A esquizofrenia não tratada pode ser um sério problema para o doente e para aqueles que convivem com ele.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa doença acomete 1% da população jovem mundial, pessoas que têm entre 15 e 35 anos.
É também, a terceira causa na perda da qualidade de vida entre aqueles que possuem idade entre 15 e 44 anos.
Um dos sérios problemas com relação à doença está em ignorá-la ou descontinuar o tratamento, situação que pode ocorrer em função dos seguintes motivos:
- baixos recursos financeiros do paciente,
- não reconhecimento da doença,
- incapacidade de se cuidar e se tratar.
Neste post, apresentaremos as consequências da esquizofrenia, quando não é devidamente tratada. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!
Como reconhecer a esquizofrenia?
A esquizofrenia costuma se manifestar quando o cérebro está maduro, ou seja, em adultos, mas também é observada em menor escala em adolescentes e crianças.
O problema ocorre através de um desequilíbrio de neurotransmissores provocando sintomas, como:
- alucinações,
- delírios,
- ideias de perseguição,
- pensamentos desorganizados,
- perdas cognitivas,
- dificuldades para falar,
- incapacidade de demonstrar emoções.
Além disso, o doente pode ter surtos psicóticos, dificultando os relacionamentos sociais.
O que acontece quando a esquizofrenia não é tratada?
Quando as medidas terapêuticas não são realizadas ou são empregadas tardiamente, as chances de problemas aumentam, tais como:
Declínio das relações sociais
A falta de tratamento compromete as relações sociais, levando à perda do contato com a sociedade e inclusive com os familiares. Isso ocorre em função da:
- diminuição das emoções,
- comportamentos incomuns,
- fortes crises.
Essas situações afastam o doente do seu meio, isolando-o e fazendo com que se feche em seu próprio mundo.
Surtos e crises
Outro problema que tende a aumentar pela falta de tratamento, diz respeito ao aumento dos surtos e crises, causando muitos transtornos para todos os envolvidos.
Esse quadro deve ser tratado com cuidado e paciência, pois o doente pode se tornar agressivo, ferindo a si próprio ou os outros.
O importante é manter a calma, não confrontá-lo ou duvidar das suas alucinações e delírios, buscando imediatamente socorro junto a especialistas.
Diminuição da função mental e perda cognitiva
A diminuição da função mental é outro fator que pode ser desencadeado pela falta de cuidados médicos.
O doente fica esquecido, onde funções importantes acabam sendo comprometidas, tais como:
- atenção,
- velocidade no processamento da informação,
- memória verbal e visual,
- funções de execução,
- funcionamento intelectual.
Invalidez
Com a perda cognitiva, o doente tende a ser considerado inválido para atuar profissionalmente, o que acaba causando o desemprego e aumentando as dificuldades da família, no que se refere a situação financeira.
Além disso, a atividade profissional colabora para a melhora da pessoa com esquizofrenia e a perda dessa possibilidade agrava a situação.
Diante dessa realidade, é fundamental que se busque por profissionais qualificados frente aos primeiros sinais dessa doença.
É importante saber que quando detectada no início do seu processo, muito pode ser realizado para amenizar a situação e possibilitar a pessoa uma vida saudável e com boas perspectivas.
Outra informação importante é não permitir que tratamentos sejam abandonados, e nos casos em que se perceba essa situação é fundamental que sejam retomados os cuidados médicos para evitar situações como as mencionadas.
Se essa questão é percebida em sua família, contate-nos e receba orientações a respeito, evitando consequências difíceis de serem tratadas e garantindo qualidade de vida àqueles que sofrem com a esquizofrenia.