A esquizofrenia é um transtorno mental grave, que acomete homens e mulheres de diversas idades, mas não tem uma causa definida pela ciência.
Apesar disso, já foi possível determinar alguns elementos que criam situações propícias para o desenvolvimento do quadro, incluindo a genética e fatores ambientais.
No Brasil, já existem mais de 2 milhões de pacientes que convivem com a condição, embora nem todos contem com um tratamento adequado.
Hoje em dia, já é possível compreender quais cenários são mais propensos ao desenvolvimento do transtorno, embora a presença de um ou outro fator não seja necessariamente determinante.
Para entender melhor de que maneira os fatores ambientais influenciam no surgimento da esquizofrenia e quais são eles, continue a leitura!
Quais são os fatores ambientais que aumentam os riscos de esquizofrenia?
Quando falamos em diversas doenças, procuramos sempre uma causa para a sua presença no organismo, de modo que possamos compreender de onde elas vêm e como preveni-las.
No caso da esquizofrenia, traçar essa origem não é tão simples.
Ainda assim, cientistas se dedicam a esse estudo, de modo a identificar quais fatores estão associados ao desenvolvimento desse transtorno.
Os fatores ambientais, portanto, são aqueles relacionados ao contexto no qual o paciente nasceu e cresceu, reunindo eventos que ocorreram durante sua vida e características dos ambientes que frequenta.
No que se refere ao desenvolvimento de esquizofrenia, há alguns fatores que podem ser mencionados, como:
- morar em ambientes urbanos,
- passar por eventos traumáticos, principalmente na infância,
- viver situações de discriminação,
- problemas como a falta de oxigênio durante o parto,
- complicações durante a gestação.
Isso não significa que esses elementos sejam os responsáveis pela doença, uma vez que nem todo indivíduo que passa por esse tipo de situação desenvolve o transtorno.
No entanto, a observação feita por cientistas é de que pessoas que passam por situações como essas estão mais propensas a se tornarem esquizofrênicas ao longo da vida.
A influência genética aumenta a chance de desenvolver esquizofrenia?
Embora os fatores ambientais tenham grande influência sobre o desenvolvimento desse quadro, é importante ter em mente que a genética também desempenha um papel importante nesse cenário.
Já é comprovado, por exemplo, que possuir parentesco de primeiro grau com pessoas esquizofrênicas é um sinal de que há maiores chances de também apresentar o transtorno, sendo essencial estar atento aos sintomas da esquizofrenia.
No entanto, não é preciso levar essa informação ao extremo, uma vez que a genética contribui com o desenvolvimento do quadro, mas não consiste em um fator determinante para o seu surgimento.
Essa foi uma conclusão de diversos estudiosos que se dedicaram a analisar o quadro de gêmeos, por exemplo.
Nesse caso, se a genética fosse um fator efetivamente determinante, sempre que um dos gêmeos fosse acometido pela condição, o outro também seria.
No entanto, isso não aconteceu, de modo que outros elementos, como os fatores ambientais, passaram a ser analisados para uma compreensão mais abrangente da origem do transtorno no organismo.
Assim, independentemente da presença dos fatores que citamos, é importante estar sempre atento aos sinais da esquizofrenia, de maneira que seja possível procurar um tratamento adequado.
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