Você conhece os tipos de esquizofrenia existentes?

Essa doença mental crônica não tem cura e precisa ser tratada com acompanhamento médico por toda a vida do paciente.

A esquizofrenia se caracteriza por alterações cerebrais e é um transtorno psiquiátrico complexo.

Conforme a indústria farmacêutica norte-americana Pfizer, essa doença se manifesta nas pessoas entre os 20 e 30 anos, onde para cada 100 pessoas, uma possui o problema. 

Estima-se que no Brasil existem 1,6 milhão de esquizofrênicos.

Neste post, apresentaremos alguns tipos de esquizofrenia e suas características. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!

O que é esquizofrenia?

A esquizofrenia é uma doença grave que, segundo os pesquisadores, tem a sua causa vinculada a uma falha na produção do neurotransmissor chamado de dopamina.

A dopamina é quem molda o comportamento e as emoções, e sua falta causa os seguintes sintomas:

  • alucinações,
  • delírios,
  • pensamentos incoerentes,
  • dificuldades em expressar emoções,
  • baixo funcionamento intelectual,
  • agitação,
  • imobilização corporal.

O diagnóstico da doença é dado através de avaliações físicas e psiquiátricas.

Quais são os tipos de esquizofrenia existentes?

Existem 5 tipos de esquizofrenia, no entanto, o paciente pode migrar entre elas durante o curso da doença. Vamos conhecê-las:

Esquizofrenia paranoide

A esquizofrenia paranoide tem como características as alucinações, sensação de perseguição, delírios e pensamentos conspiratórios.

Apresenta também falhas na escrita e na fala, tornando confuso o entendimento, além de alterações no humor e mudanças na personalidade.

Normalmente, o esquizofrênico opta pelo isolamento social, mas consegue conviver com as rotinas diárias e se relacionar bem com outras pessoas.

Esquizofrenia catatônica

Os esquizofrênicos catatônicos apresentam redução dos movimentos corporais, podendo ficar horas em uma mesma posição. 

Podem também ficar bastante agitados, efetuando movimentos repetitivos.

Outra característica está na dificuldade da realização de suas atividades rotineiras e na imitação dos movimentos ou falas de outras pessoas.

Esquizofrenia hebefrênica

Os hebefrênicos possuem comportamentos infantis e tem grandes dificuldades em executar tarefas simples do dia a dia, como:

  • vestir-se,
  • escovar-se,
  • banhar-se.

É natural não expressarem seus sentimentos e possuem dificuldades na comunicação, parecendo emocionalmente instáveis.

Esquizofrenia residual

A esquizofrenia residual apresenta um quadro mais tardio, ou seja, quando o paciente diminui substancialmente os delírios e alucinações, no entanto, ficam caracterizadas as mudanças de comportamento.

Nesse caso, é perceptível a falta de vontade e de expressões emocionais, além de:

  • lentidão motora,
  • falta de iniciativa,
  • falta de cuidados pessoais,
  • redução nos gestos, 
  • redução de contatos visual,
  • pouca comunicação.

Esquizofrenia indiferenciada

Por fim, todos aqueles que não se enquadram ou possuem um padrão comportamental que se encaixe aos tipos de esquizofrenia apresentados, são considerados indiferenciados.

No entanto, a tendência é que no curso da doença, eles sejam encaixados em algum dos tipos apresentados.

Nesse caso, os sintomas variam em intensidade e frequência, não possuindo um mesmo padrão para a classificação exata da doença.

Em todos os casos apresentados o acompanhamento psiquiátrico é indispensável, tornando-se possível minimizar as crises e diminuir os sintomas.

O tratamento se dá a partir do uso de medicamentos, psicoterapia e, em algumas situações, a hospitalização.

Agora que você já conhece os tipos de esquizofrenia, continue conosco e leia nosso post que mostra que a saúde mental do homem não precisa ser um tabu!