Quando o assunto é a esquizofrenia em mulheres, existem muitos mitos, dúvidas e até mesmo mentiras espalhadas sobre a doença, que se apresenta diferente nas mulheres.

Acredita-se que a esquizofrenia atinge 1% da população mundial, que sofre tanto com os seus sintomas quanto o preconceito da sociedade e até mesmo de alguns profissionais.

Muito mais que uma doença, o paciente que enfrenta a esquizofrenia também precisa lidar com o preconceito e os efeitos colaterais de medicamentos, assim como as mudanças de humor, problemas de autoestima e motivação.

Além disso, quando trazemos essa realidade para o público feminino, também existem tabus específicos, como o de que elas poderão fazer mal aos filhos e aos seus familiares ou até mesmo que a doença se trata de “histeria”.

Assim como outras doenças, a esquizofrenia pode apresentar sintomas e evolução diferente em homens e mulheres, seja por causa da anatomia, como das questões hormonais e do funcionamento do cérebro de cada um.

Se você se interessa por esse assunto ou possui uma familiar que está enfrentando esse diagnóstico, continue por aqui e entenda mais sobre a doença em si e o que pode ser diferente no público feminino que lida com a esquizofrenia.

Aqui, você também vai ler sobre o tratamento destinado às mulheres e de que forma o Hospital Estrela do Amanhecer pode ser tanto uma solução para o tratamento quanto para apoiar a família e amigos das pacientes.

Continue por aqui, será um prazer ter você até o final do artigo.

Características da esquizofrenia

A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais desafiantes e graves, já que altera tanto a forma da pessoa pensar, quanto enxergar o mundo e conviver socialmente.

Essa doença é caracterizada por um compilado de sintomas que podem envolver alucinações visuais e auditivas, ou seja, a pessoa vê e ouve elementos que não existem, dificuldade no raciocínio, isolamento social, sensação de estar sendo perseguido e indiferença afetiva.

Um outro grande desafio da condição é que existem casos onde o paciente não consegue distinguir as alucinações da realidade, perdendo completamente a noção da realidade, o que pode trazer comportamentos impulsivos e perigosos até para ele mesmo.

A doença ganha esse nome, pois em 1911 o especialista Bleuler a nomeou assim, que pode ser entendido como mente fragmentada. Ela tende a surgir no começo da vida em homens, na altura dos 20 anos, e entre os 20 e 30 anos entre as mulheres.

É uma das doenças mais incapacitantes e que alteram a qualidade de vida dos pacientes, causando diversos riscos como a automutilação e suicídio.

Sintomas da esquizofrenia em mulheres 

A principal diferença entre a esquizofrenia em mulheres e homens é a idade, onde a das mulheres surge de forma mais tardia e também evolui diferente por essa e outras questões.

De acordo com estudos clínicos e análises dos perfis de pacientes de ambos os sexos, as mulheres tendem a ter sintomas mais amenos e menos perigosos para elas mesmas e a sociedade em si devido ao estrógeno, hormônio bastante presente nelas.

Ele pode ser visto como um protetor, que age em diferentes áreas do cérebro, o que pode tornar as atitudes menos destrutivas, bem como a forma da pessoa lidar com a doença e sintomas como alucinações e sensação de estar sendo perseguida.

O estrógeno também é conhecido pelas suas propriedades antidopaminérgicas e pela capacidade de aumento da resposta dos medicamentos neurolépticos, ou seja, os principais usados para o controle das alucinações e psicose.

Apesar do fato de que as mulheres podem ter sintomas mais amenos da doença, a esquizofrenia não deixa de ser incapacitante e um desafio altamente grande na vida da pessoa, necessitando tratamento e acompanhamento de qualidade.

Como tratar a esquizofrenia em mulheres?

Apesar da diferença de sintomas entre homens e mulheres, o tratamento irá seguir algumas diretrizes semelhantes, de forma que alguns medicamentos e tipos de internação podem ser semelhantes.

Por causa dos sintomas femininos serem mais amenos, a tendência é que as medicações e intervenções mais potentes sejam raras, sendo importante o especialista saber lidar com as mulheres que possuem a doença.

No Hospital Psiquiátrico Estrela do Amanhecer tratamos homens e mulheres com esquizofrenia, respeitando a individualidade de cada paciente, as mudanças de sintomas e o manejo da condição.

Muito mais que um paciente, para nós, cada pessoa internada em nossas instalações são mães, pais, amigos e possuem uma história fora da doença. Conheça o nosso hospital, será um prazer receber você.