A esquizofrenia hebefrênica é considerada o subtipo mais grave da doença, porque desde o seu início se manifesta por meio dos chamados sintomas negativos.
Os sintomas negativos refletem no paciente uma perda ou redução dos impulsos e indiferença com tudo que ocorre ao seu redor.
De forma geral, a esquizofrenia é subdividida em 5 tipos diferentes, que são:
- esquizofrenia paranoide,
- catatônica,
- residual,
- indiferenciada,
- hebefrênica.
A hebefrênica é um subtipo da doença que apresenta sintomas diferenciados, sendo caracterizada por perturbação da fala e do comportamento, ou seja, os delírios e alucinações não são comuns.
Quer saber mais sobre esse tipo de esquizofrenia? Leia aqui.
Quais as particularidades da esquizofrenia hebefrênica?
A esquizofrenia hebefrênica também é chamada de desorganizada e manifesta-se entre os 15 e os 25 anos.
Conforme já falamos, nesse subtipo de esquizofrenia, os sintomas característicos da doença não são a alucinação e os delírios. Isso não significa que eles não se manifestem, mas são menos comuns.
A esquizofrenia desorganizada é caracterizada por um comportamento mais infantil do paciente, que geralmente apresenta dificuldades para realizar tarefas diárias, como escovar os dentes, trocar de roupa, banhar-se, preparar a sua refeição, alimentar-se e entre outras.
Ele também pode apresentar:
- pensamentos incoerentes,
- dificuldades para se comunicar ou linguagem desorganizada,
- instabilidade emocional,
- isolamento social,
- emoções que não se encaixam na situação,
- reações impróprias nas mais diversas situações do dia a dia.
Entre os tipos de esquizofrenia, a hebefrênica é considerada a mais grave e a mais difícil para tratar, exatamente pelo fato do indivíduo apresentar perturbação de afetos e de pensamentos e desejar o isolamento social.
Quais suas causas?
As causas da esquizofrenia são desconhecidas, no entanto, especialistas da área da saúde mental acreditam que a doença possa estar associada a:
- fatores genéticos,
- biológicos,
- ambientais,
- uso de substâncias.
Em relação à genética, em 2017 um estudo realizado na Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e publicado no jornal Biological Psichiatry, traz a informação que cerca de 80% dos casos de esquizofrenia tem sua origem na hereditariedade, ou seja, na genética.
Como tratar a esquizofrenia hebefrênica?
Assim como em qualquer outro tipo da doença, a esquizofrenia hebefrênica requer tratamento constante, porque se trata de uma condição crônica que não tem cura.
O tratamento consiste em duas etapas. O uso contínuo de remédios antipsicóticos que auxiliam para reduzir os sintomas na fase aguda da doença e para prevenir novas crises.
A psicoterapia é coadjuvante de importante papel ao longo de todo o tratamento medicamentoso.
Uma das funções da terapia é ajudar a identificar fatores estressores que contribuem para a piora do quadro. A partir dessa descoberta, o paciente começa a aprender a evitá-los.
Da mesma forma que aprende a controlar seus pensamentos e emoções, favorecendo a sua reinserção na vida social.
Independentemente do tipo de esquizofrenia, cada paciente deve ser tratado como um todo, recebendo o tratamento adequado e o cuidado necessário, além do atendimento humanizado e individualizado.
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